Se você não gosta do estresse das acaloradas discussões políticas com amigos e até familiares, saiba que elas fazem parte da nossa própria natureza humana. Uma pesquisa americana revela que nosso cérebro percebe quem tem opinião contrária como inimigo, membro de um grupo hostil. Um rival.
Os Pesquisadores afirmam que quando as pessoas expressam opiniões que refletem os pontos de vista de diferentes partidos políticos, nossas mentes automaticamente as colocam como sendo de um grupo rival.
Veja algumas dicas para você evitar um confronto desastroso que pode comprometer as suas relações:
Cuidado com a provocação!
Quase sempre há alguém que normalmente começa as discussões políticas familiares:
Não só levanta o assunto, como também o faz com um comentário que intencionalmente provocador e que pode se tornar ofensivo.
Procure estabelecer limites: “Se o assunto beira o emocional, se você percebe que surgem desconfortos, alusões pessoais ou saídas de tom, corte a conversa”.
Mude de assunto.
Algumas técnicas nos permitem ser diretos, mas educados. Por exemplo, responder com uma pergunta, desviar a atenção ou usar o humor, sem cair no sarcasmo. E sempre sem interromper.
Respeitar o ponto de vista do outro
Geralmente não estamos abertos a novas ideias.
Numa discussão política ou debate, é muito difícil uma pessoa mudar de opinião, “Olha, você me convenceu, mudei de ideia!”
Com frequência só repetimos os mesmos argumentos várias vezes, transformando uma conversa em uma partida de pingue-pongue.
” Os argumentos têm “um alcance muito limitado”, já que na realidade entram no jogo dos “elementos pessoais”.
Quando ouvimos uma opinião contrária à nossa, radicalizamos com o objetivo de tentar compensar o que estão nos dizendo.
Em vez de aproximar posições e chegar a acordos, acabamos em trincheiras opostas
Discussões com os filhos
O conflitos se devem principalmente “à necessidade de se diferenciar” por parte dos filhos e é normal que “diminuam com a idade”.
Ainda tem a rebeldia em certas faixas etárias, que também é uma busca da criação de uma identidade própria e da diferenciação em relação ao grupo familiar.
Regrinha de Ouro
A primeira coisa a fazer é ouvir e esquecer nossa atitude habitual.
Aquela atitude de nos limitarmos a esperar com impaciência nossa vez de falar, apenas com objetivo de tentar refutar usando de qualquer artifício ou crítica.
Essa postura nos faz esquecer que “também” temos a possibilidade de ouvir e tentar entender;
Evite rótulos e o senso de pertencimento, ele pode trazer preconceitos e levar o debate ao “comigo ou contra mim”;
Não fale de partidos políticos mas de ideias e ideais; falar em partidos pode nos levar a estereótipos;
É preciso “colocar-se no lugar do outro, entender o que viveu e por que pensa como pensa.
Tente não repetir as mesmas discussões várias vezes. Fale de outra maneira as ideias que já foram tratadas e causaram atrito sem chegar a um resultado.
Seja Assertivo: Essa competência emocional que você tome uma posição clara, respeitando o ouvinte.