Por Osmeire Tobias
Se pararmos por alguns instantes nossos afazeres, a correria diária e nos perguntarmos: como andam meus sonhos? Será que teríamos uma resposta rápida e em especial “satisfatória”?
No decorrer de nossas vidas, vamos sem que percebamos nos endurecendo e nos amargurando, deixando sem que percebamos também, de sonhar, ter ilusões. Nos inserimos num processo, por vezes, autodestrutivo, onde também, sem que percebamos, levando um dia depois do outro como que “autômatos”. Vamos deixando de lado um carinho, um abraço, de mandar “flores”, de ligar para as pessoas que amamos…
Vamos deixando de priorizar o que nos traz paz, leveza de alma, tratando como opção situações e pessoas que nos tratam como prioridades!
Vamos nos “acanhando” de lutar verdadeiramente por nossa felicidade e qualidade de vida! Claro, isso em vista de nossas responsabilidades que também ao longo da vida vão se somando; ninguém pode negar isso. Porém é muito importante que paremos e façamos uma breve reflexão sobre o que, quanto temos a viver ainda, e como pretendemos fazê-lo.
O medo do desconhecido, desde crianças, mesmo sem ter noção que o é, continua sendo nosso maior “fantasma” e continua por toda vida; assim, como adultos precisamos de metáforas, fantasias para lidar com isso, como num exercício para lidarmos melhor com a realidade complexa que nos cerca.
Desde crianças temos essa dificuldade, a diferença é que no mundo adulto a capacidade de diferenciar o que é real do que é imaginário é mais desenvolvida. A imaginação é um instrumento fundamental de elaboração e construção de nossa identidade.
Então, é hora de voltar a sonhar outra vez…