10 sintomas da depressão que são ignorados pelas pessoas.

10 sintomas da depressão que são ignorados pelas pessoas.

Existem alguns sinais que servem como alerta sobre a instalação de um quadro de depressão, Entre eles temos 10 sintomas que nem sempre parecem ligados à doença. No artigo publicado no portal Terra foram elencados esses 10 sinais aos quais devemos estar atentos, pois a depressão atinge entre 10 e 20% da população mundial.

Tristeza profunda, energia baixa, falta de esperança, apatia, pensamentos pessimistas e dificuldade para sentir prazer.
Especialmente se esse quadro se mantiver por um longo período.
Ela pode provocar indícios que não são facilmente notados pelo portador do mal ou pelas pessoas à sua volta, em alguns casos, passando despercebidos, atrasando o seu diagnóstico e prejudicando o seu controle; podendo agravar ainda mais o quadro.

Os sintomas são:

Dificuldade de concentração
A pessoa fica dispersa, desatenta e pouco objetiva, como se estivesse no mundo da lua em alguns momentos, fator que normalmente é atribuído à turma que é naturalmente mais desligada, que está muito cansada ou com estresse mental.

Memória prejudicada
Esquecimentos, lapsos, atos falhos, atrasos ou faltas frequentes em compromissos, no trabalho ou no cumprimento de tarefas e sensação de confusão mental, fatores muito ligados à correria e ao estresse da vida moderna, podem ser outro sinal de depressão.

Distúrbios do sono
Eles podem aparecer na forma de insônia, que é o mais recorrente, como sono agitado e não reparador e até mesmo na chamada hipersonia, quadro no qual a pessoa dorme demais e fica muito sonolenta durante o dia, pensando o tempo todo na hora de voltar para a cama.

Alterações de apetite
O mais comum é que o indivíduo sofra com inapetência e não sinta prazer na ingestão de nenhum alimento, nem mesmo naqueles que costumava adorar. Mas pode acontecer também de haver um aumento na vontade de comer e na ingestão de álcool.

Descuido com a aparência e a higiene pessoal
Hábitos como tomar banho e fazer a barba são frequentemente esquecidos, assim como outros cuidados com a limpeza, e a vaidade é totalmente abandonada, transformando-a em uma pessoa bastante desleixada.

Aparecimento de dores sem justificativa física
Formigamento, tontura, falta de ar, palpitação, dores vagas e imprecisas ou crônicas, na cabeça, no estômago, nos músculos ou na coluna, por exemplo, são reportadas pelo deprimido, mas a causa de nenhuma delas é constatada através de exames médicos.

Perda do desejo sexual
Esse sintoma é considerado normal nos dias de hoje, já que vivemos estressados e sem tempo, o que provoca desgaste na relação e falta de entrosamento, mas a queda na libido também pode ser um sinal de depressão.

Culpa, vergonha e sensação de inutilidade
Esses são sentimentos comuns em indivíduos deprimidos. Eles normalmente têm atitudes autopunitivas e boicotam a sua própria felicidade, além de enxergar o mundo cinza e se retrair, o que dificulta ainda mais a suspeita da doença.

Introversão
Acontece o afastamento dos amigos, dos parentes e das atividades rotineiras com as quais a pessoa obtinha prazer. Esse quadro pode ser interpretado como uma fase difícil, mas se não houver causa aparente e estiver associado a outras mudanças no comportamento pode sinalizar um quadro de depressão.

Mau humor, irritação e agressividade
O deprimido pode viver de pavio curto e se irritar com muita facilidade, características que as pessoas à sua volta associam à sua personalidade ou a algum problema, mas não percebem que elas podem ser um sinal de algo patológico. Pode haver também um excesso de ansiedade que propicia a insegurança e a falta de iniciativa.

Texto adaptado do Portal Terra.
Fontes: Leonard F. Verea – Psiquiatra, e Triana Portal – Psicóloga

Camisinha: como suspender o preservativo quando a relação fica séria?

Camisinha: como suspender o preservativo quando a relação fica séria?

Preservativos ainda são a melhor forma de se prevenir de Doenças Sexualmente Transmissíveis, as DSTs. Mas seja quando há planos de gravidez ou quando a relação se estabeleceu monogâmica, os casais acabam um dia conversando sobre a possibilidade de não transarem mais de camisinha.

Embora a fidelidade do casal seja algo nem tão concreto, na prática, sabe-se que uma relação estável geralmente dispensa a camisinha. Ainda haverá riscos de contaminação por HIV ou outras DSTs, mas serão improváveis caso os dois realmente não façam sexo com outros parceiros.

Mas mesmo os casais fieis devem estar atentos. pesquisas apontam que as mulheres são mais infectadas pelo HIV através de relações heterossexuais. Por isso especialistas recomendam que os casais só devem tomar esta decisão quando tiverem um relacionamento baseado na confiança mútua.

”A hora de suspender a camisinha é delicada. Requer conversa prévia e exames médicos. É preciso, inclusive, passar por cima de tabus: o casal precisa deixar claro que, se houver traição, o pacto deve ser usar camisinha na relação extraconjugal”, defende a psicóloga Helena Monteiro.

Regras antes de abolir a camisinha
Mesmo um casal cuja vida sexual se resuma a uma relação estável e monogâmica, deve confirmar seu estado de saúde antes de suspender a proteção.

“A conduta deve ser a seguinte: início do relacionamento, camisinha sempre. O ideal é o uso do preservativo mesmo durante as preliminares, pois existe a possibilidade de ruptura de vasos sanguíneos nas boca, vagina e ânus”, recomenda o médico ginecologista e especialista em sexualidade, Marino Pravatto Júnior.

Segundo o Pravatto Júnior, após a decisão do casal, a camisinha só deve ser totalmente abolida depois de alguns exames. Os exames de sangue recomendados devem ser feitos pelos dois no mesmo dia.

“Após o resultado, o casal continua usando a camisinha por mais seis meses. Então, fazem o exame novamente depois deste período e, aí sim, começam a transar sem proteção”, orienta o médico.

Exames antes de suspender a camisinha
Antes de retirar de vez o preservativo na hora do sexo, alguns exames são fundamentais. Há quem tem receio de descobrir alguma doença, mas os médicos garantem que não existe motivo para isso.

Atualmente, com o acesso a tratamentos avançados para tratar de pacientes soropositivos e muitos direitos para pacientes com HIV, qualquer pessoa pode ter uma vida sexual ativa e prazerosa. A única diferença será que a camisinha deverá ser mantida, para não infectar o parceiro.

São três os exames primordiais a serem feitos pelo casal que decide não mais usar camisinha na relação sexual:

1. Anti-HIV
Este exame detecta a presença de anticorpos anti-HIV no organismo, através da qual se chega ao diagnóstico da infecção pelo vírus da Aids. Esse exame é feito gratuitamente no Brasil, em postos de saúde e hospitais da rede pública brasileira. Após o primeiro resultado, o casal que deixou de usar camisinha deve fazer o exame anualmente HIV

2. Teste de Sífilis
O diagnóstico laboratorial da sífilis é baseado em exames de microscopia e exames sorológicos, que recebem o nome de VDRL. Trata-se de um exame de sangue para diagnosticar sífilis. O teste identifica anticorpos que o organismo produz para combater a bactéria Treponema pallidum, causadora da doença. O casal que planeja suspender a camisinha nas relações sexuais precisa fazer este exame.

3. Hepatite B
São três os exames para detectar o vírus da hepatite B: HBsAg; Anti HBc total; e Anti HBc IGM. Este três exames devem ser associados para verificar se há anticorpos e se o vírus já está manifestado no organismo. A Hepatite B é transmitida por relações sexuais e, portanto, deve ser averiguada pelo casal antes de suspender a camisinha.