Ter insônia ou dormir mal pode ser um sinal de depressão.

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Você dorme bem, tem boa qualidade de sono? ou tem sentido dificuldades para relaxar e ter uma boa noite de sono?

Se você tem perdido o sono, por conta daquela típica preocupação com coisas do dia a dia que aparece na hora de dormir, preste atenção. Existem muitos sinais de depressão que nem percebemos e a insônia pode ser um deles.

É verdade que não são em todos os casos em que a insônia está relacionada à depressão, mas ela aumenta o risco do desenvolvimento dessa doença.

Esse tipo de problema se caracteriza quando a pessoa tem dificuldade em pegar no sono, ou acorda no meio da noite e não consegue mais dormir. Também tem aquelas pessoas que passam o dia desatentas e cansadas, que também podem estar com algum problema de sono. É necessário identificar se é uma insônia isolada ou se há alguma depressão ainda não diagnosticada.

A solução pode estar no tratamento da insônia especificamente, quando ela ainda não estiver associada à depressão, ou com o tratamento da depressão. No caso do tratamento para eliminar o transtorno depressivo, quando ele começa a se afastar, a pessoa passa a dormir melhor, com mais qualidade e consegue desempenhar melhor suas funções durante o dia, melhorando também a sua qualidade de vida de uma forma geral.

A Terapia Cognitivo Comportamental para Insônia (TCC-I) auxilia na identificação daqueles comportamentos que prejudicam o sono, colaborando para diminuir a atividade mental intensa que atrapalha o descanso durante a noite.

Higiene do Sono

A Psicoterapia trabalha para que a pessoa consiga relaxar adequadamente, fazendo também uma higiene do sono, que consiste em uma mudança naqueles hábitos que alteram o sono; como por exemplo, consumir cafeína à noite, ou o excesso de uso do celular, tablets e afins na hora de dormir, por conta da Nomofobia (medo de ficar desconectado). Podem ser utilizadas várias

técnicas que ajudam a combater a insônia, e o psicoterapeuta pode identificar os principais sintomas e trabalhar em cada um deles, restabelecendo o equilíbrio ideal.

E como Educadora Física, além de Psicóloga, reforço que a prática de atividades físicas orientadas por profissionais, também é essencial para a manutenção da sua saúde física e mental.

E lembre-se sempre de consultar o seu Médico e seu Psicólogo, para um diagnóstico correto e o tratamento adequado.

por: Osmeire Tobias – Psicóloga – CRP 57730-0

Sexualidade – Sexo sem orgasmo e orgasmo sem sexo. Como a vida sexual pode se tornar mais ou menos prazerosa.

por: Osmeire Tobias

Dia 31 de Julho, foi instituído como o Dia Mundial do Orgasmo. Essa foi mais uma criação do mundo do marketing, no ano de 1999, para alavancar as vendas de produtos eróticos ao mercado. O argumento dos seus criadores ingleses, era de promover o debate sobre as dificuldades que muitas pessoas sentem em atingir o ápice do prazer sexual.

E esse é o ponto a que proponho a seguinte reflexão – Por que muitas pessoas sentem dificuldades para alcançar o orgasmo?

Bem existem muitas possibilidades e variáveis que contornam essa realidade; mas uma coisa é fato, ela existe e precisa ser reconhecida, considerada, e pode ser tratada para que se possa melhorar a qualidade da vida sexual e da vida em seus demais aspectos.

Sexo é vida, e ter uma vida sexualmente plena e prazerosa é um fator, inclusive de saúde, pois promove o bem-estar como um todo.

Dentre as várias questões, os mitos e os tabus que permeiam as relações sexuais e a própria sexualidade; hoje vou me ater apenas ao aspecto da nossa vida social, do modo de vida que tem impactado em nossos relacionamentos. As relações tem se tornado mais breves e os momentos dessas relações, mais rápidos, como tem sido a maioria das nossas interações neste “Mundo do Instantâneo” que habitamos.

Essa condição do imediatismo, de vivermos sob a pressão do agora, da realidade retratada ao vivo o tempo todo pelos meios digitais; da exigência da vida profissional, onde cada vez mais temos que saber mais e tomar decisões acertadas… Tudo isso gera um aumento da cobrança e da tensão sob todos nós, exigindo posicionamentos e comportamentos que são analisados e julgados numa velocidade enorme.

O filósofo Zygmunt Bauman, que nos deixou em 2017, afirmava que a vida moderna nos levava a “Relacionamentos Líquidos”, onde as eram privilegiadas as experiências pessoais de cada um, sem a construção da identidade de um casal, e sem a integração entre dois indivíduos.

E hoje temos pesquisas que mostram que o orgasmo não é atingido por um grande número de pessoas, mulheres e homens, onde em alguns momentos ele é fingido por ambos, e em outros é buscado e alcançado apenas como uma necessidade biológica ou compulsiva, mas sem o envolvimento emocional que complementa uma relação amorosa. Bauman ainda completou dizendo que “Hoje os relacionamentos escorrem por entre os dedos”

O que você busca? O que o seu parceiro(a) busca? A relação sexual deve valorizar o melhor para ambos. Pense nisso!